O percurso desenvolve-se, na sua maior parte, ao longo da Ribeira das Paredes, onde somos envolvidos pelo verde da vegetação e floresta.
Ao longo do trilho encontramos uma abundante vegetação autóctone, típica da floresta mediterrânica, que se mantém ainda intacta, e de rara beleza. São espécies como o salgueiro, o amieiro, o castanheiro, o medronheiro, o loureiro; a madressilva, a urze, tojo, a murta, entre outras.
O contacto com a natureza, o ar puro, o perfume das plantas silvestres, o sussurrar melodioso da águas, é uma companhia constante ao longo do percurso, respirando-se um ambiente de tranquilidade e bem-estar.
As águas frias e límpidas da ribeira são propícias à existência de fauna piscícola, como bogas, barbos e trutas.
Podemos ainda deliciar-nos com as piscinas naturais (espécies de cachoeiras) que caem a partir da cascatas e que convidam a um banho refrescante. Encontramos muitos moinhos de rodízio, já em ruína, que testemunham a intensa actividade agrícola no passado. Daí a Ribeira das Paredes ser também conhecida por Ribeira dos Moinhos.
A caminhada termina nas Quedas de Água das Paredes, com as suas várias gargantas de água que se precipitam do cimo da serra e desaguam em pequenas lagoas.